sexta-feira, 29 de maio de 2015

SERRALVES EM FESTA



Para quem gosta de:
Arte Contemporânea, Jardins, Arquitetura, Dança, Teatro, Música, Performances, "Novo Circo",
POESIA...

Para quem tem, e não tem, energia...
A Casa, o Parque e o Museu de Serralves estarão abertos, 40 HORAS NON-STOP, nos dias 30 e 31 de maio.
O Janelas recomenda o SERRALVES EM FESTA, sobretudo aos alunos da ESVV que, há uns dias, visitaram Serralves na sua quietude assombrada pelas grandes esculturas/instalações de uma artista polaca que reconstrói as memórias de uma Polónia comunista.


http://www.serralves.pt/pt/museu/serralves-em-festa/

sexta-feira, 22 de maio de 2015

POESIA de fim de aulas

Da forma como a poesia nos mostra o quão pouco mudam os tempos e as vontades:

Sinto quase um arrepio
1
Sinto quase um arrepio,
Meu Platão só de pensar
Que andei anos a estudar. 
É tempo de ir ver o rio,
No verde matar a sede
Lá nas fontes cristalinas
Onde há flores belas, tão finas,
E o pescador arma a rede.
2
Que ganha quem assim estudou?
Só desventura e tormento.
E o ribeiro, entretanto,
Da vida quase chegou
Ao seu fim, e eu receio
Nem me ter apercebido
Tudo volta (sem sentido)
À terra de onde proveio
(...)
Martin Opitz, Alemanha (1597-1639), in, Rosa do Mundo, Assírio e Alvim, Porto Editora, 2001

segunda-feira, 18 de maio de 2015

LER CINEMA



Acaba de sair em DVD a nova versão restaurada pela Cinemateca Portuguesa do filme "Os Verdes Anos" de Paulo Rocha. Filme de 1963 e  uma das obras fundadoras do Cinema Novo português, conta com a participação da atriz Isabel Ruth (que ainda hoje é presença frequente das produções televisivas) e de Paulo Renato (grande nome da arte de representar, já desaparecido). Quem nunca ouviu a voz deste último ator, não deixe de clicar na ligação abaixo delicie-se com ela e com a guitarra de Carlos Paredes que compôs o tema homónimo.
ww.amordeperdicao.pt%252Fbasedados_filmes.asp%253FFilmeID%253D104%3B324%3B213



"Rodado numa zona mítica do novo cinema português - a zona em torno do Café-Restaurante Vává [Lisboa], no rés-de-chão do prédio onde vivia o realizador, com a sua população e os seus hábitos bem aos anos 60 -, Verdes Anos, é contado num cinema límpido, directo, como as melhores coisas da nouvelle vague (…) em que a imagem domina sempre o diálogo, aqui coloquial e autêntico, escrito por Nuno Bragança (os versos da lindíssima canção-tema de Carlos Paredes - outro nome-símbolo do novo cinema - são de Pedro Tamen, colaborador activo do Centro Cultural de Cinema) (…).”
Luís de Pina, in História do Cinema Português, ed. Europa-América, col. Saber, 1986


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sexta-feira, 15 de maio de 2015

POESIA



A propósito do lançamento do livro póstumo do poeta Herberto Helder (1930-2015), Poemas Canhotos, editado pela Porto Editora, citamos o artigo do Jornal de Notícias, na sua versão on line:

"Desde nascer a morrer que não entendo nada", lê-se num dos poemas, no qual o autor se questiona: "que interessa fazer a barba/ se é tudo para cremar/ desde as unhas dos pés aos espelhos soberanos - Leonardo, Camões, Newton, Amadeus Mozart/ et coetera/ que interessa?"
No desafio à morte, Herberto Helder recorda igualmente o universo de Gertrude Stein ("morrer por uma rosa é que fia mais fino"), fala das caricaturas dinamarquesas ("a malta gozava fazendo caricaturas sacrílegas dos ayatolas/ mais um pouco e salvava-se o mundo"), do poeta António Ramos Rosa ("estava deitado na cama contra a parede e fechou os olhos e fechou a boca e ficou todo fechado e então morreu todo fundo e completo de uma só vez [...] e ele sou eu").

Porque, afinal, os jornais diários também podem falar de poesia!

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Exposição - Dia da Europa

Os alunos do 7º A , sob a orientação da professora Paula Tomaz, organizaram, na biblioteca, uma exposição alusiva ao dia da Europa e uma mostra de livros alusivos ao tema, atividades no âmbito da
articulação curricular.





 

 

 


A Casa

A turma do 8º ano, turma A, apresenta, na Biblioteca da Escola Secundária de Vila Verde, alguns trabalhos produzidos no âmbito do projeto interdisciplinar "A Casa". A mostra pedagógica apresenta maquetes de casas de alguns alunos, desenhos, textos individuais e coletivos, testemunhos na primeira pessoa de alguns dos avós dos alunos da turma, entre outros.
A equipa pedagógica e os alunos da turma convidam a comunidade a visitar a exposição, que estará à disponição de todos os visitantes, durante a 1ª quinzena do mês de maio.









quinta-feira, 7 de maio de 2015

NOVIDADES LITERÁRIAS

Como encontrar a mulher (ou homem) dos nossos sonhos, e sabe-se lá que mais.. é o nome da conferência que José Paulo Viana, dará na nossa escola no dia 29 de maio, pelas 15.30h (atenção que exige inscrição). Professor e divulgador das matemáticas recreativas, tem obras publicadas sobre a matéria, nomeadamente as seguintes, que existem na nossa biblioteca:

José Paulo Viana, Desafios 10 - Problemas e Histórias da Matemática no Público, ilustrações de Cristina Sampaio, Edições Afrontamento, 2009
José Paulo, Uma vida sem problemas - A matemática nos desafios do dia a dia, Clube do Livro, 2012

O autor propõe-se, com recurso à Matemática,  responder às seguintes "dúvidas existenciais":

  • Como ganhar à roleta?

  • Como se avalia um corpo matematicamente perfeito?

  • Como se distribuem as classificações dos exames do 12º e porquê?

A não perder!


Exposição Matemática no Caminho

Durante o mês de maio encontra-se patente na biblioteca uma curiosa exposição fotográfica intitulada Matemática no Caminho. As fotografias, da autoria da professora Isabel Leite, docente de matemática, mostram elementos matemáticos presentes na paisagem e no património construído ao longo do caminho primitivo da peregrinação a Santiago de Compostela. Este ano a caminhada, que já vai na VII edição decorreu entre 26 e 31 de março.











sexta-feira, 1 de maio de 2015

COMUNIDADE DE LEITORES

Agora que a nossa biblioteca reabriu, com a pompa e circunstância que merece, já poderemos ler, entre outras, a obra O Deus das Moscas de William Golding. Faz parte do nosso acervo, e já correm, entre as mãos dos membros da nossa comunidade, alguns exemplares que, até inícios de Junho, poderão ser lidos.
Publicado originalmente em 1954, O Deus das Moscas de William Golding é um dos mais perturbadores e aclamados romances da atualidade.
Do enredo podemos contar o seguinte: um avião despenha-se numa ilha deserta. Os únicos sobreviventes são um grupo de rapazes. Inicialmente, desfrutando da liberdade total e festejando a ausência de adultos, unem forças, cooperando na procura de alimentos, na construção de abrigos e na manutenção de sinais de fogo. A supervisioná-los está Ralph, um jovem ponderado, e o seu amigo Piggy. Apesar de Ralph tentar impor a ordem e delegar responsabilidades, muitos dos rapazes preferem celebrar a ausência de adultos nadando, brincando ou caçando a grande população de porcos selvagens que habita a ilha. Qual o destino deste microcosmos entregue nas mãos dos jovens?
Querem livro mais adequado para encerrar o nosso ano letivo?
Até breve e boas leituras.