sexta-feira, 3 de junho de 2016

Aprende a estudar e brilha nos exames

Vê o vídeo que se segue (Aprende a estudar e brilha nos exames) e aprende com quem sabe.

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«Não há minuto a perder: os exames estão à porta e estudar é a única solução para passar de ano. A tensão é grande, mas há formas e fórmulas para manter a calma e ficar a saber a matéria na ponta da língua. Acredita que ter boas notas é uma missão possível.
O exemplo vem dos melhores, dos alunos que estudam com método, que tão bem se preparam para os exames que mais parecem atletas de alta competição. E talvez sejam mesmo uma espécie de atletas da massa cinzenta que é o cérebro. A regra número um é que nada se consegue sem esforço. Por isso, aplicam-se o ano inteiro, pois sabem que os estudos de véspera dão muito mau resultado.
Aprender a aprender talvez seja o mais difícil, mas depois da lição sabida é como andar de bicicleta, nunca mais se esquece. `Bora lá?

Agarrados aos livros
Ao contrário do que se possa pensar, não é preciso ser um “ratinho de biblioteca” para ter sucesso. Apenas exercitar com gosto e motivação algumas regras saudáveis e praticáveis por todos: estar atento nas aulas, rever a matéria dada, fazer exercícios, perceber em vez de decorar, ter uma boa alimentação, dormir bem e guardar um tempo livre para descontrair. E fazer desporto para oxigenar o cérebro.
Na época de exames, há que organizar e planear os dias de estudo, fazer resumos e esquematizar as sínteses, tirar dúvidas, ter explicações se for preciso, ler a matéria em voz alta, repetir e reescrever fórmulas e definições. A televisão, o telemóvel e a Internet ficam fora deste esquema, para não desconcentrar, apenas sendo permitidos em pequenas doses. Os alunos mais novos, do 4.º e do 6.º ano, podem e devem pedir ajuda aos pais para definir um plano de estudo de acordo com o calendário das provas… e segui-lo à risca, com força de vontade.

O esforço é muito e intenso, e são poucos os jovens que escapam à pressão das provas e das notas, ficando expostos a picos de stresse e ansiedade que dificultam a concentração e a memorização. Para preservar esse bem precioso que é a memória e não comprometer o raciocínio, são absolutamente desaconselhados o uso de ansiolíticos, antidepressivos e outras substâncias psicoativas, drogas, álcool e café. E as noites em branco, claro!

O temido dia chegou

No dia do exame há um nervoso miudinho no ar, os corredores da escola estão cheios de dúvidas e de perguntas, de raparigas e de rapazes ansiosos. Muitos alunos preferem chegar mesmo à hora certa para não absorver este ambiente de tensão contagiante.
Com a prova já nas mãos, é importante ler o enunciado atentamente, entender bem as perguntas e guardar as mais difíceis para o fim (ou pelo menos aquelas acerca de cuja resposta não se tem tanta certeza). Escrever com letra legível, sem erros ortográficos, num estilo claro e objetivo, são trunfos simples, mas essenciais a um bom resultado.
Porém, mesmo os mais bem preparados podem ser atingidos por “uma branca”, um daqueles momentos terríveis em que a cabeça fica vazia, em que não nos lembramos de nada. Antes de entrar em pânico, há algumas técnicas simples e rápidas que nos devolvem o controlo da situação, como fazer respirações profundas e ritmadas ou visualizar uma imagem que inspire tranquilidade.
Depois, é esperar que a nota seja lançada na pauta e… comemorar!
Nesta reportagem, a Catarina, a Sara e o Pedro partilham hábitos de estudo que utilizaram para os exames nacionais do 12.º ano de escolaridade. Vem aprender com eles.»


In http://ensina.rtp.pt/artigo/aprende-a-estudar-e-brilha-nos-exames/, consultado em 3/6/2016 (texto adaptado).

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Sinopse, críticas & retrato de escritora



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«Histórias de ver e andar foi o nome dado pelos árabes às narrativas de viagem, em épocas de descobrir mundos. Mas não é necessário ir longe para mudar de horizonte: o desconhecido mora ao lado, e também dentro da nossa porta. Reconhecê-lo – ou não – depende do modo de ver. E do modo de andar.

Críticas de imprensa
No fim de cada um destes contos descobriremos que a vida, a nossa própria vida, não estava exactamente no lugar que pensávamos. […] Teolinda sobe as escadas do banal quotidiano para alcançar a câmara escura do ser. […] São catorze contos que nos precipitam em muito mais do que catorze mundos. Porque estes contos atravessam o comum da solidão e do desespero para chegar ao incomum singular da inquietação. E é isso o melhor que se pode esperar da ficção: que nos faça viajar até esse lugar simultaneamente próximo e longínquo, fervente, obscuro, que escondemos sob o véu social da identidade.
Inês Pedrosa, Expresso


A arte de Teolinda consegue o supremo prodígio de dar voz a um mundo interno, que tem a espessura da realidade televisionada (os mesmos lugares comuns, os mesmos valores, a mesma lógica) e simultaneamente deixar emergir o outro lado, o lado obscuro, surpreendido nas entrelinhas, nos sonhos, no grão de voz, em pequenos detalhes, que os títulos dos contos põem em evidência (As Laranjas, Natureza Morta com Cabeça de Goraz), e se tornam o elemento iluminador (ordenador) da experiência relatada.
Linda Santos Costa, Público»

in http://www.sextanteeditora.pt/, consultado em 1/6/2016