quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, 25 de novembro



Neste dia, “foi construída, em frente à biblioteca, com o apoio e a cooperação da comunidade escolar, uma estrutura sobre a qual foi depositada uma panóplia de objetos considerados opressores para as mulheres. Participaram alunos de todas as turmas e outros elementos da comunidade educativa, que trouxeram objetos simbólicos representativos da opressão. A ideia era fazer uma instalação que contemplasse todos os objetos para, de alguma forma, nos sensibilizar a todos!
 Os objetos reunidos foram colocados em exposição. Ao mesmo tempo, um ecrã televisivo transmitia também um vídeo elaborado pela turma, juntamente com publicidade institucional relacionada com o dia.”
Catarina Silva, Daniela Marinho e Margarida Pinheiro

Testemunhos de alunos e professores

Catarina Silva
“No sentido de contribuir para a dinamização desta atividade, trouxe para a escola um conjunto de acessórios para o cabelo, desde arcos, ganchos, entre outros objetos, uma vez que considero que, pelo modo obsessivo como são utilizados pelas mulheres, tornam-se opressores e, apesar de muitas vezes causarem transtornos, magoarem, a mulher continua mesmo assim a utilizá-los. Este comportamento pode suceder devido ao facto de terem de se apresentar, perante a sociedade, sempre vaidosas, aperaltadas e repletas de acessórios que contribuem para a imagem de uma mulher perfeita.”

Margarida Pinheiro
 “Os objetos que eu trouxe foram os meus sapatos das Danças de Salão e um avental de cozinha. Decidi trazer os sapatos pelo facto de eles serem, para mim e para todas as bailarinas, um acessório que causa muita dor e desconforto às mulheres que praticam esta modalidade. Em relação ao avental, considero-o um objeto simbólico da mulher, uma vez que lhe atribuem, quase exclusivamente, as tarefas domésticas, nomeadamente o cozinhar.”
 

Uma professora
“… e lá pelo meio, deve ter aparecido um porta-moedas, já de um rubro gasto. Esse foi o objeto que trouxe, instada pelos alunos que me queriam a participar ativamente. É que, para mim, o dinheiro consegue ser ainda uma das mais violentas armas de opressão… especialmente exercida sobre as mulheres! Por isso, é que é essencial que estudem, que se formem, para ter PALAVRA!”
 
EM CONCLUSÃO

“Penso que foi uma atividade de sensibilização para a irradicação da violência contra as mulheres muito bem conseguida e que teve um impacto muito positivo na comunidade escolar, já que fez com que todos os que participaram ou assistiram ao desenrolar da atividade refletissem e se questionassem.”
Fernanda Martins

“A instalação foi feita como era pretendido e pudemos verificar que continha diversos elementos/objetos como aventais, panelas, saltos altos, maquiagem, livros, flores, entre outras coisas. Foram essencialmente notórios dois temas: as tarefas domésticas e a aparência física da mulher.”
Ana Luísa Sá

“Em suma, considero que esta atividade foi crucial para que a nossa comunidade escolar se pudesse sensibilizar para a adoção de novos comportamentos e atitudes para com as mulheres, lutando, assim, pela igualdade de género.”
 Catarina Silva

“Considerei bastante oportuna a realização deste projeto, pois conseguimos sensibilizar as diferentes hierarquias e, pelo que foi observado, a atividade causou um grande impacto em todos.”
Margarida Pinheiro 

“Esta atividade atraiu muita gente, teve grande impacto. Acho que houve várias pessoas da escola que participaram na colocação dos variados materiais, o que ainda melhorou o projeto.”
Ana Soares
 


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O nosso dia mais curto....



Se são leitores atentos do nosso blogue, repararam que noticiámos o Dia Mais Curto. Não, não se trata de um filme de ficção científica, mas, sim, de uma festa nacional do cinema, em que as curtas-metragens são rainhas.
 Como no dia 21 de dezembro (o dia em questão) a nossa escola só será habitada por professores, vamos antecipar essa festa!