...são os votos da equipa da Biblioteca Escolar ESVV
No Egipto as Bibliotecas eram chamadas "Tesouro dos remédios da alma". "De facto, é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa de todas as enfermidades e a origem de todas as outras". Jacques Bossuet
Leitura Encenada, dinamizada por João Ventura, Artista Residente ESVV
Os homens nunca saberão nada disto
Carlos Jorge Mangas Ferreira
convida a comunidade educativa ESVV a estar presente na apresentação do livro:
FUT360L Da Pereira à Pedreira
Academia de Música de Vila Verde | 26 novembro | 21:00h
A mesa é presidida pela Dr.ª Júlia Fernandes, Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde.
Apresentação dos participantes está a cargo da jornalista da Rádio Voz do Neiva, Ariana Azevedo.
A sessão será transmitida em direto através do link:
https://www.facebook.com/radiovariacoes
e do facebook pessoal de Carlos Mangas
https://www.facebook.com/CaJoMaFe/
Uma parte da receita da venda dos livros (20%) será entregue ao Lucas, ex-aluno da ESVV, a quem foi diagnosticada a doença Vanishing White Matter Disease.
Mais informações sobre a situação do Lucas e formas como podem contribuir para o ajudar:
https://www.facebook.com/Ajuda-o-Lucas-a-ter-melhor-qualidade-de-vida-109130538194685
Na sequência de um projeto lançado pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) - Formação Pordata dirigida aos alunos do ensino secundário, face à pertinência dos seus objetivos e à premência na sua concretização, a Biblioteca Escolar inscreveu a ESVV, com a proposta de realização de duas (2) sessões de formação online, ministradas por Mariana Campos, a decorrer na própria sala da turma.
O primeiro dia de outubro marcava, em tempos longínquos, o início das aulas.
Outros se seguirão.
A fase final do torneio realizou-se em linha e as provas, em forma de quiz, foram disputadas através da plataforma Kahoot!, em modo live. A equipa Raven Puff resistiu até ao segundo "round", num total de três, tendo conquistado um 13.º lugar, entre 41 equipas concorrentes.
Ainda no âmbito da comemoração do Dia Mundial do Livro.
Os alunos das turmas 1.º O, 10.º C e 12.º I tiveram a oportunidade de contactar com o autor de Zahra, obra selecionada para a Fase Interconcelhia do Concurso Nacional de Leitura 21. Puderam ainda inteirar-se da vasta experiência do médico bracarense como ativista dos direitos humanos, especialmente dedicado à causa do povo Saharaui, entre outras.
Espreitar pelo buraco da fechadura
das casas dos professores, quem não pensa nisso de vez em quando?
Nós espreitámos para as estantes de
alguns professores e descobrimos os livros mais folheados, mais manuseados,
mais amados e até.. mais detestados.
Abel Martins, professor de Economia,
apaixonou-se por Os Maias… ou pela
professora de Português? Chiuuu. O livro de cabeceira da – justamente – professora
de Português Ana Cristina Oliveira, que também há de ter dado a volta à cabeça
a muitos alunos, é As Bacantes.
Embora talvez nem todos dormissem com O
Exorcista na mesa de cabeceira, como Ana Paula Guerra, professora de
Educação Especial, que o considera um bom livro para « perder quinze noites de
sono…». Nas noites alentejanas, o futuro professor de Educação Física Carlos
Mangas imitava o seu herói, o Major
Alvega, a ser «implacável na luta com inimigos no ar», dedicando-se a
abater moscas «como ele fazia aos aviões inimigos.» Aquiles Loureiro, agora um circunspecto
professor de Geografia, surpreende-nos com um impropério («Com mil milhões de
macacos!”) quando se refere, também, à banda desenhada (esta franco-belga).
E quem havia de dizer que Gracinda
Castanheira escolheria A mulher na sala e
na cozinha, «um manual de conselhos para ser uma boa dona de casa,
cozinheira e administradora dos proventos domésticos»? Claro que a nossa
progressista professora de História só fala do livro para lhe chamar «fóssil» (embora,
verdade seja dita, lhe tenha chamado a atenção a receita do bolo de Torres
Novas da página 223). De fósseis tratará talvez o livro escolhido pelo
professor de Físico-Química Emanuel Ferreira, Com Darwin na América do sul, que com ele viajou e «com ele começou
o bichinho da ciência». E não se estranha que a professora de Matemática Isabel
Leite tenha escolhido um protagonista, Christopher Boone, que adora Matemática
e «resoluções elegantes de conhecidos problemas matemáticos» (O estranho caso do cão morto).
O livro favorito do professor de
Português Custódio Braga, aquele que, curiosa afirmação, o ejetou «para as
alturas da grande literatura universal» por via da sua «lascívia adolescente»,
é Madame Bovary. Também adolescente,
Orlanda Gonçalves foi sensível a uma descrição de um episódio amoroso de Papillon, revelando a sua propensão
para… a Química. Mais austera, a sua colega de grupo Fátima Gama destaca Os bebés de Auschwitz, enquanto Graça
Peixoto, respeitável professora de Português, foi “intimidada” no colégio por
ler Os Miseráveis, título por si só
suspeito no Portugal de antes de Abril de 1974.
Voltemos à professora de Matemática
Isabel Leite, que afirma «Já li muitos livros, alguns bons, outros assim-assim
e outros que, definitivamente, não foram escritos para mim.»
E agora queremos nós bisbilhotar: Que
livros foram mesmo, mesmo, mesmo
escritos para ti?
Isabel Maria Correia
(Equipa Biblioteca Escolar ESVV)