Aí vão duas propostas:
Afonso Cruz, Para Onde Vão os
Guarda-chuvas, Alfaguara.
O autor, também
ilustrador, cineasta e músico, prima pela originalidade. O livro parece, no início, um livro infantil (“História de Natal para
crianças que já não acreditam no Pai Natal”), mas revela-se, numa vertiginosa
sucessão de mini-capítulos, um surpreendente romance em terras do Oriente. que
termina com uma colecção de aforismos.
Um governo
paralisado não é necessariamente mau quando se está à beira do abismo.
Uma amante é uma facada no património.
Um polícia que deixa a mulher manifestar-se é um chui
generis.
Era surda que nem uma morta.
Infiel é um tipo que gosta de jugo duplo.
Uma lesma é um caracol sem-abrigo.
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