Desatei o nó cego do silêncio
E ouvi a minha voz
Tão velha, tão cansada!
Como pode ser ela, assim desfigurada,
A que um dia se ergueu num desafio
E cantou a revolta,
A liberdade e
E o amor?!
...
S. Martinho da Anta, 25 de agosto de 1979
in Diário XIII
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