sábado, 27 de junho de 2020

O Melhor Estudante na UMinho




Experiência: Programa
O Melhor Estudante na UMinho

Antes de mais, vale a pena apresentar-me. Chamo-me Jorge Araújo, sou aluno do 11.ºI do curso de Línguas e Humanidades, e fui um dos 8 alunos da nossa escola que participaram no Programa O Melhor Estudante na UMinho, organizado pela universidade.
Vamos então recuar ao dia 18 de dezembro do distante ano de 2019. Depois de todo o processo de inscrição (simples, apesar de ter esperado ansiosamente os resultados para saber se havia sido aceite no programa que queria – indústria das línguas) e de ter decorado as linhas 2, 24 e 41 dos transportes urbanos, que passam perto da universidade (informação útil), estava pronto para o meu primeiro dia na UM. Quando cheguei às 8h30 à entrada do campus, ainda a tomar o pequeno-almoço enquanto olhava para os edifícios e me apercebia do problema que seria orientar-me ali dentro, fui surpreendido por berros atrás de mim. Depois de alguns segundos é que percebi que eram um grupo de caloiros que logo cedo faziam praxe, mas como ninguém à minha volta deu grande importância … eu continuei a comer.
Fomos rececionados no CP2 (a UM tem 3 complexos pedagógicos onde se dão aulas) onde nos foi entregue um kit de boas-vindas (informações sobre a universidade, os diversos cursos de licenciatura e mestrado, senhas para a cantina e a nossa identificação como participantes do programa) e, no auditório, fomos apresentados formalmente, o pró-reitor apresentou a universidade aos 250 estudantes,  e fomos direcionados para os respetivas escolas/institutos, no meu caso o ILCH (Instituto de Letras e Ciências Humanas). A partir daí decorreram as várias atividades das Línguas dirigidas pelo professor Fernando Alves, professor de Tradução e Inglês, e que nos recebeu com muita simpatia e paciência, sobretudo face às muitas questões, e que nos ensinou muito, até mesmo matéria de mestrado.  A primeira “aula” foi no ILCH mas as restantes decorreram no CP1. Aquilo que mais me posso orgulhar é de ter aprendido imenso, desde Técnicas e Truques de Tradução, Recursos Tecnológicos e Ferramentas de Tradução a Localização de Software e Tradução Audiovisual (Legendagem). Falámos sobre as profissões das línguas, futebol, filmes, animes, Avaliação da Qualidade de Tradução e, claro, a inesquecível simulação de uma experiência de Gestão de Projetos.
Mas nem tudo foi “aulas”. Pude conhecer “a cidade dentro da cidade” que é o campi de Gualtar, e que apesar de ser gigante, já sei os cantos à casa. Tivemos a oportunidade de almoçar sempre na cantina universitária e talvez aquilo que realmente seja importante é que… A COMIDA É BOA. Apesar de cada senha custar sensivelmente 2€ (nós tivemos senhas “especiais” =grátis), valem a pena visto que se come bem, tem-se sumo de laranja natural, sobremesa e dois pratos à escolha, desde bacalhau com natas, bife com batata frita, feijão, arroz de pato, etc. Além deste, têm um Grill e o Restaurante Panorâmico, se estiverem dispostos a pagar “um pouco” mais. Nos bares os snacks são baratos (as minhas amadas tostas-mistas custam apenas 0,8€) e têm, basicamente, de tudo. Conheci imensa gente, desde alunos do secundário que participavam no programa em diversas áreas, das línguas às engenharias, comunicação social, os simpáticos alunos de teatro e até uma aluna que quer seguir História;  aos alunos da Licenciatura de Línguas Aplicadas, aos quais tenho a agradecer muito, que são simplesmente fantásticos e que durante a sua própria aula me tiraram imensas dúvidas, desde o funcionamento da universidade, como são os professores, os testes, as dificuldades e a diferença do secundário, as camisolas de curso, as aulas e muito mais; e também uma aluna de mestrado.
Por fim, na sessão de encerramento, estivemos com o reitor, pudemos esclarecer as últimas dúvidas e conhecemos alguns alumni.
Apesar de o tempo não ajudar, as dificuldades dos transportes públicos, as inundações, o trânsito caótico, e chegar sempre a casa encharcado, posso garantir que foram 3 dias espetaculares, onde me diverti muito e que me permitiram conhecer todo o ambiente da universidade, de uma instituição de saber, multicultural, onde somos valorizados e onde aprendi muito. Foram três dias inesquecíveis! Obrigado!

Engenheira por três dias, poeta por um dia


Engenheira por três dias

Foi com menos uma hora na cama
que tudo começou.
Para ser engenheira
por três dias, eu disse: “Eu vou!”

E assim começou
uma aventura inesquecível,
em que cada um de nós foi
mais do que aquilo que imaginaria

E o engraçado de tudo
é que no segundo dia
fui engenheira de três categorias

Mais do que matérias, deveres e noções
percebemos que a UM
era uma família
que valorizava a inovação

Já a pensar no futuro
aprendemos a fazer um currículo
juntamente com engenheiros
que nos deram a tal dica

E a dica que deixo
é que todos possam experimentar
algo parecido com
o que vos acabei de contar

Não prometo que regressem
com uma tomada de decisão,
mas, com certeza, com uma nova visão

E, para acabar,
muito mais poderia dizer,
mas depois destes longos três dias
eu só posso agradecer.
Pois ajudaram-me a entender
que é na engenharia
que me posso conhecer!

Maria Eduarda Barbosa Oliveira

quinta-feira, 18 de junho de 2020

HOMENAGEM A JOSÉ SARAMAGO 1922-2010



A BE ESVV assinala a data de 18 de junho, dia em que, há já 10 anos, José Saramago, Prémio Nobel de Literatura 1998, se transformou em nuvem, como diria outro José..., o Gomes Ferreira, no poema "Devia morrer-se de outra maneira..."


A nossa homenagem...
... pela voz de Beatriz Matos, 9ºB:


... pela voz de Lorena Sousa, 11.º B:




Maria José da Costa Ribeiro
(Professora bibliotecária da ESVV)



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