segunda-feira, 7 de novembro de 2016

UM LIVRO, UM ESPÓLIO DE AFETOS

Pensei que não resultasse: o intervalo grande afinal é tão pequeno, há mil e um recados pendentes, uma ata para assinar, uma conversa interrompida às 8:25h. ...
Mas afinal, as histórias dos livros, ou das pessoas com os livros, encantaram. Os professores sentam-se, perguntam " quem é hoje?"  e definitivamente preparem-se para ouvir.

 E nós maravilhados com romances neo-realistas rasgados, com romances subversivos que viram o mundo do avesso, com dicionários de francês, com noites mal dormidas pelo medo, com convalescenças ao sabor de conselhos domésticos, com luzes que se acendem ao ritmo do ressonar dos pais, com borboletas que se invadem à sétima onda.

 A biblioteca está de parabéns e a Maria José em especial, porque convence toda a gente a contar uma história, faz-nos crer que a nossa história é para se contar: por nós ou pela Ana Cristina que generosamente empresta a voz aos mais tímidos.



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