segunda-feira, 13 de abril de 2015

Concurso Nacional de Leitura - 2.ª FASE DISTRITAL - BRAGA

Foram selecionadas, pela Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, e como leitura obrigatória, as seguintes duas obras:

ENSINO SECUNDÁRIO:

Título - No meu peito não cabem pássaros
Autor - Nuno Camarneiro
Editor - Dom Quixote


Sinopse (fornecida pela BLCS):

Um livro muito bem escrito sobre três figuras importantes: Kafka, Pessoa e Borges. Que linhas unem um imigrante que lava vidros num dos primeiros arranha-céus de nova iorque a um rapaz misantropo que chega a lisboa num navio e a uma criança que inventa coisas que depois acontecem? Muitas. Entre elas, as linhas que atravessam os livros.

Em 1910, a passagem de dois cometas pela Terra semeou uma onda de pânico. Em todo o mundo, pessoas enlouqueceram, suicidaram-se, crucificaram-se, ou simplesmente aguardaram, caladas e vencidas, aquilo que acreditavam ser o fim do mundo. Nos dias em que o céu pegou fogo, estavam vivos os protagonistas deste romance – três homens demasiado sensíveis e inteligentes para poderem viver uma vida normal, com mais dentro de si do que podiam carregar. Apesar de separados por milhares de quilómetros, as suas vidas revelam curiosas afinidades e estão marcadas, de forma decisiva, pelo ambiente em que cresceram e pelos lugares, nem sempre reais, onde se fizeram homens. Mas, enquanto os seus contemporâneos se deixaram atravessar pela visão trágica dos cometas, estes foram tocados pelo génio e condenados, por isso, a transformar o mundo. Cem anos depois, ainda não esquecemos nenhum deles.

Escrito numa linguagem bela e poderosa, que é a melhor homenagem que se pode fazer à literatura, "No Meu Peito não Cabem Pássaros" é um romance de estreia invulgar e fulgurante sobre as circunstâncias, quase sempre dramáticas, que influenciam o nascimento de um autor e a construção das suas personagens.



Título - Passageiro do fim do dia
Autor - Rubens Figueiredo
Editor - Dom Quixote

Sinopse (fornecida pela BLCS):

Cansado depois da semana de trabalho, oprimido pelo calor, distraído com o que se passa à sua volta e com a leitura, Pedro inicia uma viagem pessoal. Tudo o que vê e pensa cristaliza-se num novo conhecimento, mais profundo e mais crítico, de si mesmo, da sociedade onde vive, das pessoas a quem está ligado. O mundo em que elas estão imersas prende-as a caminhos e destinos em que os dados já foram lançados. Como na cena em que Darwin descreve a captura de uma aranha por uma vespa: "uma caçada tão sistemática quanto a de um cão que persegue uma raposa".

Prémio PT Literatura Prémio São Paulo de Literatura "Passageiro do Fim do Dia" é um romance necessário que nos obriga a lembrar o que esquecemos.






Sem comentários:

Enviar um comentário